sábado, 20 de julho de 2013

A velhice minha de cada dia.

Ir na famigerada balada me embrulha o estômago ultimamente. Eu nunca gostei muito de ir em lugar cheio de gente, com música alta pra cacete, sem espaço pra me mexer e só com gente igual. É preciso um esforço ridículo pra pegar bebida cara e voltar a ficar apertado no meio de um monte de gente que sai só pra ''pegar geral''. Nada contra isso, mas acho um saco. E não consigo conversar direito, porque preciso ficar gritando no ouvido das pessoas e também quase nunca ouço tudo o que a outra pessoa falou. Imagina quando eu tiver uns 40 anos...
Prefiro bem mais ir em um bar, sentar, ficar falando merda com os amigos, poder mijar a hora que quiser, sem precisar enfrentar uma multidão na ida e na volta. Tomar cerveja de garrafa. Pedir algo pra comer. Conversar e beber mais. E também gosto de fazer isso à tarde. Sair depois das 22h me enche a alma de preguiça (mas posso ficar das 16h até as 5h da madrugada bebendo e conversando).
Outra alternativa é ficar em casa. Vejo pessoas da minha idade loucas pra sair todo fim de semana, loucas pra conhecer gente nova (embora já tenha conhecido muita gente legal em bar), tirar fotos e tudo mais. Pode ser legal, tudo bem, mas ficar em casa também pode. Eu não ligo de ficar em casa, num sábado, vendo filmes, ouvindo música ou simplesmente não fazendo nada. Já era assim antes, e depois que peguei a merda da caxumba e tive que ficar duas semanas sem sair de casa e perder a conta de quantos filmes vi, percebi que não tenho mesmo nenhum problema com esse tipo de atividade. Ter whisky em casa sempre ajuda também.
E é isso. Agora vou sair, curtir A Balada. Do Pistoleiro. Tá passando na TV. Aproveito e deixo uma música foda do filme:


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