terça-feira, 30 de julho de 2013

Mulher pra NÃO casar

É fácil para um homem heterossexual resgatar velhos (mas ainda em uso) chavões machistas para classificar a mulher ideal: aquela que é bonita e cuida de seu corpo, é sensível, romântica, gosta de ter a casa sempre limpa, veste-se de maneira aceitável pela sociedade, é comportada na presença de outras pessoas, compreensiva em relação aos horários de trabalho e lazer do marido, sonha em ser mãe e cuidar da casa e ainda satisfaz sexualmente seu parceiro.

Se você também considera este o ideal de mulher e esposa, posso garantir que, no mínimo, você possui uma mentalidade bastante retrógrada. E o pior, parando desse jeito no tempo, você provavelmente não terá a oportunidade de conhecer mulheres maravilhosas que passam longe desse estereótipo e não estão nem aí para entrar nesta classificação paupérrima do que é “ideal”.

Um exemplo é a mulher que é independente psicológica e profissionalmente, escolhe fazer as coisas que gosta e quer realmente fazer, compartilha histórias e não fica apenas escutando as que você conta, tem o seu cantinho (ou cantão, tanto faz), mas não considera nenhum lugar como definitivo, esbanja personalidade e inteligência sem ser arrogante, gosta de festa, fazer amigos e conversar sobre tudo, aprendendo e ensinando, sempre com muito bom humor.

Se você acha que é impossível encontrar alguma mulher assim, livre-se do cabresto do preconceito e comece a olhar em volta, dando a si mesmo a chance de conhecê-la. E caso isso aconteça, faça-lhe um favor: não a peça em casamento. Não tente enquadrá-la em regras de sociedade ou podar sua liberdade, ela não tentaria fazer isso com você.

E lembre-se que não existe a mulher ideal, mas existe a mulher foda. Para. Caralho!

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